domingo, 25 de julho de 2010

Sobre a simplicidade e a reciprocidade

(...)
É tão bom o carinho mútuo,
os olhares trocados com sincronicidade,
o sorriso aberto com aquele cantinho no lábio que só os dois entendem,
as mãos se encontrando em sintonia,
as palavras ditas, compreendidas e guardadas,
o encontro daqueles braços onde você sabe que irá descansar.

Porque a vida é mais forte e bela quando é composta e repleta de gestos simples...
E quando a simplicidade é recíproca, aí a vida é completa!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sobre o inquebrantável

(...)

Os constantes elos da vida
São inquebráveis
Incansáveis
Indomáveis
Infindáveis

Não se pode enfraquecer
Nem de perto, nem de longe

Ah, coração!
Hás um dia de compreender estes infinitos ciclos!

sábado, 10 de julho de 2010

Sobre a intuição

(...)
ver além do que demonstram os fatos
sentir o friozinho na espinha
por prever o que estava por vir
in-tu-ir

entender desmedidamente a percepção clara
o pressentimento
o presságio
de um vir-a-ser constante
(i) relevante?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sobre a respiração, inspiração e transpiração

(...)

Respire bem fundo...

Inspirar-se às vezes faz bem:
com o silêncio da noite
com a patinha do gatinho
com o cobertor quentinho
com o cheirinho de café pela manhã
com o abraço com gosto de maçã

Inspire bem fundo...

Respirar poesia às vezes faz bem:
na mão da criança que escreve pela primeira vez a letra a
nos versos de Drummond, Pessoa, Quintana, Cecília e Clarice
no fim de tarde que se faz triste
na leitura de um texto antigo
no sorrir de um velho amigo

Transpire o que há de mais profundo!

sábado, 3 de julho de 2010

Sobre a arte

(...)

a arte tem lá suas artimanhas:
arte-manhas

tem todos os encantos e mistérios:
arte-manhãs

tem cor, paixão e coração:
tudo artesanalmente

tem o olhar inconseqüente
um sorriso eloqüente
um bem-estar quente:
os artifícios da vida

sexta-feira, 2 de julho de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sobre o humanoser

(...)
fala-se muito
escuta-se pouco

desdenha-se muito
faz-se pouco

mundo louco

sob chapéus e maquiagens
sobre arranha-céus e chantagens
sou muito mais que unha e carne
dentes, pele, retina e charme

às vezes sou pó na enorme quantidade de mundo
às vezes o mundo cabe na pontinha do meu dedo mindinho

às vezes sou leve como águia – pena – peixinho
às vezes sou pesada como quem acorda do sono profundo

e assim vamos humanosendo