(...)
Tempo – substancial invento,
um suave veneno a escorrer entre os dedos.
E de nada adianta dizer ou fazer,
nós passaremos por ele – alguns mais rápido que outros,
e ele permanecerá: inerte, imóvel, intocável.
E todas estas palavras ficarão jogadas ao vento,
em um delicado intento
de tentar encontrar um sentido
dentro do tempo que me é dado.
Tudo tem seu tempo?
Ou seria o tempo que possui tudo?
Tudo aquilo que nos é dado, e subitamente, tirado...
O tempo é o agora, é já!
E para sempre será:
Substancial invento...
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