segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Miyazaki


Sempre fui bastante curiosa em relação à cultura oriental de forma geral. No entanto, desde minha adolescência, os desenhos, animes e mangás japoneses sempre foram um entretenimento, diversão e fonte de conhecimento à parte (sim, eu estudava mitologia grega e romana, geografia, astronomia e outras coisitas mais para acompanhar os “Cavaleiros do Zodíaco”).

Depois que, digamos, entrei para a “vida adulta”, algumas animações japonesas continuaram a marcar a minha vida: “A Viagem de Chihiro”, “O Castelo Animado”, e mais recentemente, “A Princesa Mononoke”. Todos eles são obras de Hayao Miyazaki (宮崎 駿), um dos mais famosos e respeitados criadores de animes. Seus longas são encantadores, detalhitas, místicos-míticos!

Em plena era da animação digital, de altíssima tecnologia, recursos gráficos e técnicas super avançadas, Hayao ainda mantém o estilo do lápis e papel. Sua obra é brilhante em todos os sentidos, impressionando não apenas pela qualidade visual das animações do Estúdio Ghibli, mas também pela preocupação com a mensagem a ser transmitida.

Alguns elementos são sua marca registrada: a destruição da natureza pelo homem e suas conseqüências, a ausência de um vilão como estamos acostumados nas animações ocidentais, o amadurecimento dos personagens no decorrer do enredo e a reflexão profunda dos valores da humanidade, além de detalhes estéticos e místicos da cultura japonesa.

Só mesmo vendo para entender!