quarta-feira, 24 de junho de 2009


Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...

-Mário Quintana-

sábado, 20 de junho de 2009

Poesia para a última tarde de outono...


Como explicar o vazio?
Uma imensidão de nada
Ou o todo sem sentido?
Sabe-se tão pouco sobre tudo...

Passar pela descoberta sombria
De que tudo o que há para se fazer
Há de se fazer só

Olhar teus lábios entreabertos
Sentir através dos teus olhos
Uma necessidade intensa
De se ter o outro ser
De se abraçar um imenso abraço
De desarrumar o cabelo,
De tanto acarinhar...

Há de se lutar pelo amor:
Imperfeito e humano amor!
Até quando?

Mari – 08/02/2009