Este post é em homenagem aos felinos, especialmente ao meu gato Kiko (também conhecido como Kikinho, Ki, Xuxu ou Xu! Ele atende pelos apelidos também! Rsrs).
No momento estou lendo um livro chamado “Amor em minúscula”, de Francesc Miralles, onde aparece um gatinho que muda completamente a vida do personagem principal. Abaixo está um trecho do livro, extraído do capítulo “Tratado de Filosofia Felina”, que retrata bem o modo de ser dos felinos, em especial os gatos:
No momento estou lendo um livro chamado “Amor em minúscula”, de Francesc Miralles, onde aparece um gatinho que muda completamente a vida do personagem principal. Abaixo está um trecho do livro, extraído do capítulo “Tratado de Filosofia Felina”, que retrata bem o modo de ser dos felinos, em especial os gatos:
I. VIDA ESPIRITUAL
Os gatos são grandes meditadores, além de especialistas na arte da ioga. O felino é capaz de permanecer imóvel durante horas, viajando até seu próprio centro, para em um instante dar um salto ao mundo exterior e comprometer todos os seus sentidos naquilo que está fazendo. Sua vitalidade advém do repouso, porque o animal não consome energia em estados intermediários. Age ou descansa. Quando age, o faz como se jogasse a vida naquilo. Quando descansa, é como se nunca mais fosse levantar. Não perde tempo com hesitações.
II. VIDA EMOCIONAL
Diz-se que os gatos são egoístas, quando, na realidade, são simplesmente espertos. Não vêm a você se pode fazer com que você vá a eles. Sua força reside em sua aparente indiferença. Preferem deixar-se amar a arriscar seus sentimentos deixando-o evidentes. Como bons taoístas que são, fazem sem fazer e governam sem governar. Limitam-se a manter sua dignidade e a se conduzir de acordo com seus caprichos. Não pedem carinho e por isso o obtêm sem pedi-lo. Os cães têm donos; os gatos, criados.
III. VIDA SENSORIAL
Um gato em casa é um aviso permanente de que devemos prestar atenção. Deixamos, frequentemente, escapar oportunidades porque não temos consciência delas. Os felinos aguçam os sentidos, controlam seu entorno e estão atentos às menores mudanças. A vigilância deles é tranqüila, cheia de paciência ativa. Enquanto descansam estão conectados ao que os cerca para agir quando for necessário. Sua calma aparente é, na realidade, concentração. Esta atenção permite que os acontecimentos girem a seu favor.
Enfim, na próxima encarnação, eu quero ser um gato! Hauhauahauhau!
Foto: Meu Kiko!