domingo, 21 de dezembro de 2008

Poesia*


Doce de Leite
Não há muitos motivos para ser
um perseguidor de entendimentos.
Tudo é tão substancial,
ao mesmo tempo tão banal.

E a vida sempre caminha
pelas vias opostas,
através apenas
de mãos dispostas.
E tudo é mais que perseguir respostas.

Um sopro ao vento e você deixa
seu coração amar,
sem questionar.
Ou você não deixa,
e mesmo assim ele insiste.
Mas não se irrite.
Está tudo bem.

Um dia nós iremos brincar,
parar pra descansar num campo de encanto e espanto,
e a falta do “delicado essencial”
será só espuma e nuvem,
com gosto de doce de leite.

Vem cantar de coração aberto,
porque só assim eu te espero.


*Mari – 13/Dez/07

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