É estranho como tudo na vida parece ser um círculo que se repete várias vezes: os mesmos motivos, as mesmas situações, as mesmas dores, os mesmos fundamentos, as mesmas amarguras, os mesmos caminhos, enfim, os mesmos erros cometidos. Tudo isso me faz questionar qual é o problema comigo, ou onde é a parte que eu sempre erro, para as coisas se complicarem mais tarde e sempre da mesma forma. E no fim das contas, eu sempre acabo fugindo, deixando tudo para trás, colocando uma pedra em cima, para continuar a caminhar e encontrar uma nova oportunidade de tentar, e, quem sabe, não repetir os mesmos erros; e mais ainda, evoluir! Mas no fim das contas, você sempre acaba agindo da mesma forma.
O que noto é que, quanto mais o tempo passa, quanto mais velho você fica, é mais difícil e mais doloroso você admitir que cometeu os mesmos erros; e mais difícil ainda é recomeçar. Quando deveria ser exatamente o contrário!
Hoje, com a desilusão e desesperança entaladas na garganta, olhei para o espelho e me perguntei: o que eu realmente tenho que aprender e fazer, para parar de sofrer assim? No fundo acho que todas as pessoas sabem a resposta... Mas o medo de enfrentar situações novas, suas conseqüências, sair da comodidade da nossa “Roda de Samsara” pessoal para descobrir o que há além do ciclo que você já conhece, nos leva sempre a sermos o que sempre fomos, ainda que os anos passem. Me odeio às vezes por me sentir assim!
E para encerrar e “ilustrar” o post, estrofes de Belchior:
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos...
E mais ainda:
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...
O que noto é que, quanto mais o tempo passa, quanto mais velho você fica, é mais difícil e mais doloroso você admitir que cometeu os mesmos erros; e mais difícil ainda é recomeçar. Quando deveria ser exatamente o contrário!
Hoje, com a desilusão e desesperança entaladas na garganta, olhei para o espelho e me perguntei: o que eu realmente tenho que aprender e fazer, para parar de sofrer assim? No fundo acho que todas as pessoas sabem a resposta... Mas o medo de enfrentar situações novas, suas conseqüências, sair da comodidade da nossa “Roda de Samsara” pessoal para descobrir o que há além do ciclo que você já conhece, nos leva sempre a sermos o que sempre fomos, ainda que os anos passem. Me odeio às vezes por me sentir assim!
E para encerrar e “ilustrar” o post, estrofes de Belchior:
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos...
E mais ainda:
Eu sei de tudo na ferida viva
Do meu coração...
5 comentários:
A espera de resultados diferentes dos mesmos erros,talvez, como tentativas de fazer acertos...
Beijos grandes
Profundo...
Lindo e triste!
"Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento, gente jovem reunida
Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais"
As lembranças machucam mais ainda, quando o presente está longe o suficiente ao ponto de serem quase esquecidas.
Mas, um dia, iremos ter a coragem de sermos e fazermos o necessário para mudarmos essa monotomia.
"E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer....não olhe pra trás, apenas começamos....O mundo começa agoraaaa...
Apenas começamos".
:)
Bjoss
Que lindo, e triste ao mesmo tempo!
"Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento, gente jovem reunida
Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói mais"
As lembranças machucam mais ainda, quando o presente está longe o suficiente ao ponto de serem quase esquecidas.
Mas, um dia, iremos ter a coragem de sermos e fazermos o necessário para mudarmos essa monotomia.
"E até lá, vamos viver, temos muito ainda por fazer....não olhe pra trás, apenas começamos....O mundo começa agoraaaa...
Apenas começamos".
:)
Bjoss
Cara Mariana, grato por compartilhar suas impressões conosco!
É preciso encontrar novas formas de tratar assuntos antigos dentro de nós!
Novas atitudes, novos horizontes vislumbrados e buscados, e um esforço contínuo, humilde e persistente podem quebrar este círculo vicioso!
Abraços
Wagner Woelke
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