"Existem coisas que não têm nome” –
pensava Alice na tarde nublada de quarta-feira. Existiam dores que não sabia
descrever e amores que não sabia definir.
O planeta
Melancholia estava sempre em rota de colisão com seu coração: hora passava
muito perto, levando toda a atmosfera e deixando-a sem ar, hora estava distante,
e só se podia ver sua silhueta azulada ao longe no horizonte.
Porém, sabia que
um dia o planeta viria de encontro ao seu coração e tudo terminaria.
Seria isso
então o consolo final para a alma?
Para que então se preocupar com os
sentimentos sem nome e com as pessoas às quais eles pertenciam?
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