quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Poeira na estante – Parte III

Tempos (Agosto/2001)

O silêncio sufocante do presente
lembra-me o passado vivenciado,
teu espírito blindado,
meu sentimento abalado,
todo amor lançado,
e todo amor renunciado.
Lembra-me dos dias em que
meus pés descalços corriam,
livres para brincar,
para os sonhos de criança sonhar.
Enquanto os pés corriam,
o tempo criava asas...
E voávamos, sonhávamos,
conhecendo os horizontes,
viajando entre os homens.
Procurando respostas,
por entre as encostas.
E neste instante presente,
sinto a vida em minhas mãos!
Tenho que escolher a direção!
E o tempo está ao meu lado
levando-me ao futuro
que não se vê e não se sabe.
Apenas se sente...
E pressente...



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Um comentário:

Happy_Sad disse...

sempre de pés descalços! x)